A ti, meu Anjo, amor dos meus encantos,
A ti que velas horas dos meus dias,
A ti que trazes luz aos meus espantos,
Eu agradeço o fim das agonias.
A ti que velas horas dos meus dias,
A ti que trazes luz aos meus espantos,
Eu agradeço o fim das agonias.
As agonias que rondaram cantos,
Os mais escuros de paredes frias,
Quando era eu um carrilhão de prantos.
Os mais escuros de paredes frias,
Quando era eu um carrilhão de prantos.
E tu - de perto - só me percebias .
Sem que eu chamasse foste os acalantos
Das minhas noites tristes e vazias.
E eu que chamava por todos os santos,
Não via a ti que tanto me sorrias.
A ti, meu Anjo, amor dos meus encantos,
Eu agradeço os meus presentes dias.
Eu agradeço os meus presentes dias.
. . . . . . . . . .
(Essa é uma homenagem ao Arcanjo Gabriel,
o Anjo da Anunciação e também protetor do meu neto,
Gabriel, a quem nós amamos profundamente)
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